RECORDAR É VIVER...

Trazida pelos chineses, a gravata tornou-se essencial ao vestuário masculino durante o século XX.

Este "homem das gravatas", assim o retratei, deambulava pelo jardim de S. Lázaro (no Porto)

 

"Manuel Parra"

Manuel Parra, cheio d'amor pela Maria Flor,

Tentou conquistá-la. Pensou, pensou...

e a esta conclusão chegou.

Espremeu-se de paixão, as uvas em sumo transformou.

O vinho do Porto que resultou, o seu amor conquistou.

(versos de pé quebrado, mas a intenção foi boa)

 

TRAJES

O MEU PORTUGAL TEM COR -TRAJES

Quando os deuses acabaram de pintar o mundo, verificaram que ainda lhes sobravam tintas. Olhando para o globo, encontraram no extremo ocidental, um cantinho que se espraiava no mar. Como era pequeno, divertiram-se a colori-lo.

No Minho, usaram o verde nas mais diversas tonalidades. Em Trás-os-Montes, usaram os castanhos, e como ficaram lindas as suas montanhas. No Alentejo usaram os amarelos e as suas searas começaram a dourar ao sol. No Ribatejo o vermelho espalhou-se nas vestes do campino que se exibe orgulhoso nas festas do Colete Encarnado. No Algarve o rosa floresceu nas árvores, e surgiram as amendoeiras.

É este o Portugal que pintei. Os trajes de outros tempos, continuam a brilhar no folclore, alegrando as nossas festas e romarias.

Ao olhares as minhas pinturas, podes encontrar algo da tua terra, esse é parte do meu objectivo.

Olha-as com os olhos da alma. A tua terra é a mais linda, podes percorre-la de norte a sul em pouco tempo, e sempre encontrarás paisagens diferentes. Quando os teus olhos já estiverem cansados de tanta cor, dirige-os para o mar. Num dia calmo verás Portugal a mirar-se vaidoso num espelho verde-azul. Se for um dia de inverno, o sol vai brindar-te com um grande arco-íris, onde os deuses guardaram o resto das tintas que sobraram para colorires os teus sonhos.

Amália Soares

NAMORADOS

Dia dos Namorados

Os pares de namorados e os meus "lenços de namorados" são para vos lembrar que 14 Fevereiro é só um dia, aproveitem os outros 364 para namorar (muito).

"Escrevi o teu lindo nome
na palma da minha mão
para não o perder
guardeio no coração"

FESTA DO CAROCHO e da BELHA

FESTA do CAROCHO e da BELHA

Para evitar a deslocação a Constantin-Miranda do Douro onde se mantém as mais antigas tradições da "Festa do Carocho e da Belha". Com a ajuda dos pauliteiros, na recolha dos chouriços, que no próximo sábado farão parte da ceia comunitária. Para o ano, porque não vai chover, lá estaremos, PORQUE É CARNAVAL.

“As Cores D’Amália”

Exposição de Pintura de

Amália Soares

A exposição estará patente ao público de segunda a sexta-feira, 

das 9H00 às 18H00 horas até  31 de Outubro de 2019 

           

                                      

                   

                                       Fundação INATEL DELEGAÇÃO DO PORTO

                                                                               Casa Jorge de Sena, 

Rua do Bonjardim, 501 - 4000 Porto

Ao poeta perguntei!

Como é que os versos assim aparecem?

Disse-me só: eu cá não sei

São coisas que me acontecem

São quadros feitos de pinceladas, pedaços de cor e de memórias. Paisagens retiradas do percorrer da vida e fixadas na tela, lembrando que na alma o sonho tem o seu lugar. Caminhos que se percorreram e que deixaram à espera um novo olhar. Porquê? Como diria a minha homónima”:

-Eu  cá não sei. São coisas que me acontecem”.

Eu diria porque sim. Porque são parte de mim”.

(Amália Rodrigues)

1º Maio - Dia do Trabalhador.

1º MAIO - DIA do TRABALHADOR

Sapateiro-Acrílico s/tela

SONETO DO TRABALHO

                     Das prensas dos martelos das bigornas

                     das foices dos arados das charruas

                     das alfaias dos cascos das dornas

                     é que nasce a canção que anda nas ruas.

-

                     Um povo não é livre em águas mornas

                     não se abre a liberdade com gazuas

                     á força do teu braço é que transformas

                     as fábricas e as terras que são tuas

-

                     Abre os olhos e vê. Sê vigilante

                     a reacção não passará diante

                     do teu punho fechado contra o medo.

-

                     Levanta-te meu povo. Não é tarde.

                     Agora é que o mar canta é que o sol arde

                     pois quando o povo acorda é sempre cedo.

(Vinte anos de poesia-J.C. Ary dos Santos)

Páscoa

PÁSCOA FELIZ

Páscoa é mais que a ressurreição de Cristo, é uma época para lembrar a importância da amizade, família e amigos. 

Tenham uma Páscoa cheia de amor

Ofícios - Amolador

Ofícios - Amolador

O meu amolador afia tudo, menos a língua.

Ofícios - Sapateiro

Ofícios -Sapateiro

O meu sapateiro, (que já sabe tocar rabecão)

Exposição "MÁSCARAS e CARETOS"

Exposição de Pintura a decorrer até 9 Março, em 

"Côja-Editorial Moura Pinto-Espaço Fernando Valle"

Sobre a autora Carlos da Capela escreveu:

A beleza habitável das mascaras

(Sobre a obra de Amália Soares)

A maneira sábia com vive os dias mais aziagos, o optimismo militante corno encara os dias, todos os dias, fazem de Amália Soares - e da sua pintura - urna experimentação de pura alegria que contagia também quem dela se aproxima.

Amália Soares, artista que foi toda a vida, mesmo quando afastada do cheiro das tintas e do seu manuseamento. fruto de circunstâncias da vida e de preconceitos de uma época, com o seu singular espírito inquieto, sempre tem interrogado tudo. E esse seu espírito curioso per tudo, espírito de leitora compulsiva, atenta a todas as manifestações culturais, que assim jamais pode deixar essa inquietação, essa constância de perguntadora do mundo.

E são as tintas e os pincéis as ferramentas que utiliza para nos interpelar com a multicolor paleta que a sua pintura nos propõe, aconchegada ao imaginário popular, o que nos poderia levar a pensar numa possível ecopintura.

0 mundo é amplo e variado, todos a sabemos. Hoje aqui na Editorial Moura Pinto, com as suas múltiplas deambulações pelas manifestações culturais do nosso povo, Amália Soares mostra-nos máscaras. Máscaras com que o povo se veste para enfrentar as demónios que lhe infernam a vida, mas que também dão o saber aos dias em que os santos dançam com todos os demónios.

A pintora leva-nos a olhar estas máscaras, propondo outra realidade, que medeia entre os nossos sonhos e as nossas mais longínquas memórias do Entrudo da nossa infância.

Aprendemos mais sobre nós com esta pintura do que com todos os planos para qualquer coisa e coisa nenhuma.

Aprendermos muito nesta revisitação a nossa cultura e suas práticas,reinscrevendo-as na nossa memória, e inventando-as de outra forma na memória que há-de vir.

Esta abordagem as práticas culturais do povo aponta-nos o sentido de uma sempre renovada esperança que sabe que e pela beleza que o mundo se tornará mais habitável, como já alguém profetizou, desiderato para a qual Amália Soares vai contribuindo com o seu trabalho.

Não foi Carlos Amaral Dias quem escreveu que a cultura é “o copo onde se põe o vinho dos afectos’?

Carlos da Capela,

NATAL 2018

A quantos me visitam e apreciam os meus trabalhos, os desejos de:

RECORDAR....PERABOA

Em, Setembro de 2012, um grupo de artistas, estimulados pelo mestre A. Péssimo,elaborou painel que ficou exposto no salão nobre da Junta de Freguesia de Peraboa. 

Lembram-se?... Recuem no tempo, imaginam-se com menos 6 anos? Pois, as rugas que nos caíram em cima dão-nos outra beleza, eu sei!!!... 

Mas ainda houve o convívio, na "Quinta do Panasco" dos amigos Guia e António Pimpão. 

Revejam-se e até breve.

Porta

Quantas vezes já nos interrogamos, o que estará para além da porta?

Porta 130 - Acrílico s/tela de Amália Soares

Guindais - Porto

Escadas dos Guindais -Porto

A leitora que para além da companhia do jornal tinha as pombas que alimentava.

Guindais- Acrílico s/tela 80x60 cm de Amália Soares